segunda-feira, 28 de março de 2011

Família Roveré

Origem do Sobrenome Roveré

Roveri - Sobrenome de origem italiana, Roveri é a forma plural de Rovere, este vem do latim robur, roboris, carvalho, o sobrenome indica o mercador de madeira desta árvore ou uma pessoa que residia junto a um bosque de carvalhos.

Essas são as folhas e frutos do carvalho que deu origem ao nome da família e suas bifurcações....

A origem do Papa Sisto IV



O nome de batismo do Sisto era Francesco della Rovere. Nasceu em uma família humilde do noroeste da Itália, em uma cidade próxima a Gênova chamada Albisola na Ligúria em 21 de Julho de 1414. O sacerdócio foi o seu caminho natural, pois quando jovem tinha inclinação intelectual, mas nenhum dinheiro.

Ele se tornou monge franciscano e aos poucos galgou os degraus da escada administrativa e educacional da Igreja, e por fim chegou a ser cardeal, em Roma no ano de 1467.

Foi eleito em 9 de Agosto de 1471 sem muito alarde por um conclave de apenas 18 cardeais e adotou o nome de Sisto IV, o primeiro papa com este nome em mais de mil anos.
Rovere significa carvalho e esta árvore é o símbolo do brasão da família. As cores da família são: azul e dourado.

O primeiro atos do Papa Sisto IV nada tiveram a ver com as várias crises que o Vaticano enfrentava: ele se ocupou inicialmente em suprir sua família com títulos, propriedades e privilégios. Ele dotou vários de seus sobrinhos de uma riqueza obscena, ordenando-os como cardeais ou casando-os com representantes de famílias nobres e ricas.

Durante a Idade Média, o Renascimento e até o final do século XVIII, os Papas costumavam escolher seus sobrinhos para elevar o status material de toda a sua família. Em italiano medieval, a palavra para “sobrinho” é nepote, e o sistema de poder e corrupção absolutos tornou-se conhecido como nepotismo.

O sobrinho mais famoso de Sisto foi Giuliano, que mais tarde se tornou o papa Júlio II, o homem que forçou Michelangelo a pintar o teto da Capela Sistina.


Este retrato famoso mostra Sisto IV em seu trono, rodeado por alguns de seus sobrinhos favoritos, com Platina, o novo chefe da Biblioteca, ajoelhado diante dele. O sobrinho alto e de expressão séria que olha para o papa é Giuliano, o futuro papa Júlio II.

Sisto gastou grandes quantidades do ouro do Vaticano na revitalização dos esplendores de Roma, reconstruindo igrejas, pontes, ruas, fundando a Biblioteca Vaticana e começando uma coleção de arte que se tornaria o Museu Capitolino, hoje o mais antigo do mundo em funcionamento. Seu projeto mais famoso, porém, foi a reconstrução da Capela Palatina.

Há muito sobre a história da Capela Sistina que parece obra do destino. Segundo as fontes mais confiáveis, o trabalho de renovação da capela teve início em 1475. Neste mesmo ano, na cidade toscana de Caprese, nasceu Michelangelo Buonarroti.

A Nova Capela

O papa Sisto decidiu não apenas reconstruir a capela papal decadente, mas aumentá-la e torná-la mais suntuosa. Ele contratou um jovem arquiteto florentino de nome Bartolomeo (“Baccio”) Pontelli. A especialidade de Pontelli era a construção e o reforço de fortalezas ainda em boas condições.
Foi desenhado o projeto de uma capela enorme, maior que a maioria das igrejas, com um bastião de fortaleza no topo para a defesa do Vaticano.
Talvez nunca saibamos ao certo de quem foi a idéia de construir a Capela Sistina como uma cópia do Templo Sagrado dos judeus.
Sisto, instruído nas Escrituras, conhecia as dimensões exatas, encontradas nos
escritos sobre o profeta Samuel no segundo Livro dos Reis.

Independente de quem teve a idéia, a nova Capela Palatina, chamada então de Capela Sistina foi elaborada para substituir o antigo templo judeu, na qualidade de Novo Templo Sagrado da Nova Ordem Mundial da Nova Jerusalém, que a partir de então seria a cidade de Roma, a capital do cristianismo.

O último desejo do papa – e provavelmente o mais caro de seu coração – era glorificar e solidificar a sua própria autoridade suprema e a de sua família, os della Rovere.

O papa Sisto estava ansioso para demonstrar não só a supremacia do cristianismo sobre o judaísmo e da autoridade divina dos papas sobre o mundo cristão, como também a sua superioridade pessoal sobre todos os papas que o precederam. Foi por esta razão que, por sua ordem, Aarão, o primeiro sumo sacerdote dos judeus, e Pedro, o primeiro papa, foram vestidos de roupas azuis e douradas, as cores heráldicas da família della Rovere.

É por isso também que a capela está repleta de desenhos de carvalhos e bolotas em todos os cantos: “rovere” significa “carvalho”, e esta árvore é o símbolo do brasão da família.
Pelo mesmo motivo, Sisto também colocou o seu próprio retrato acima da série de pinturas dos primeiros trinta papas, bem no centro da parede frontal, junto à Virgem Maria no Céu.







Em 1685

Vitória da Rovere, mulher do Duque Ferdinando II dos Médici, Mandou fazer Uma obra prima da ourivesaria, uma Coroa em ouro, diamante, esmeraldas e rubis para a imagem da Santa Carmelita Maria Madalena de Pazzi.

Hoje entendemos que da família Della Rovere originou-se os Roveré e os Roveri que nada mais são do que ramificações dos Della Rovere.

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